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Em tempos em que um jornalista como Julian Assange é capaz de despertar uma crise internacional que envolve diversos países e interesses, o documentário ‘Hackitat’, que pretende mostrar a rotina de ativistas hackers da rede em todo mundo, não poderia vir em melhor hora, publicou o site Anonymous Brasil.
Hospedado na plataforma de crowdfunding Indiegogo, o longa metragem espera conseguir arrecadar US$ 80 mil para viajar pelos cinco continentes e visitar os mais importantes hackerspaces e personagens desta ciberguerra entre cidadão comuns, governos e grandes corporações.
Assista abaixo o trailer do projeto:
Desvendando a rotina de ativistas hackers da rede em todo mundo
A ideia do documentário é mostrar a rotina de ativistas hackers e suas ideias. Como trabalham e quais seus ideais.
“O que compele algumas pessoas a gastarem tempo configurando servidores, criando programas e até mesmo cometendo crimes para ajudar pessoas que vivem em um regime ditatorial a se comunicarem livremente?”.
“Quem são os hackers do Oriente Médio, que alguns chamam de terroristas e outros de ativistas pela liberdade?
O que impulsiona esse tipo de ativismo, e o que o Anonymous Brasil tem a ver ideologicamente com o Anonymous de Bahrein?”.
Para saber mais e contribuir, acesse a página do Hackitat no Indiegogo e seja mais um a financiar o filme que vai mostrara rotina de ativistas hackers da rede em todo mundo.
Um mergulho no universo da cultura hacker
O objetivo dos diretores, portanto, é mergulhar no universo da cultura hacker de todo o planeta.
A revista Galileu explica em interessante artigo que a cultura hacker nunca esteve tão presente nos noticiários de jornais do mundo como agora. Autores de ações quase sempre arrojadas e de um atrevimento cinematográfico, a palavra “hacker” compõe bem uma manchete sensacionalista.
Mas talvez o início do texto esteja errado: não é a cultura que está sob o holofote, mas sim o imediatismo de um ou outro ato, normalmente vinculado ao termo vandalismo. Vandalismo, aliás, é palavra-chave para desmontar instantaneamente o menor vestígio de que determinada atitude possa ser, no final das contas, positiva.
Se você tem vontade de entender qual é a rotina de ativistas hackers da rede em todo mundo, pessoas que sabotam as multinacionais mais poderosas que países, que arriscam a própria liberdade, saiba que esse filme está sendo feito exatamente sobre isso. E você pode ajudar a torná-lo realidade.
Um exemplo da abordagem do filme: os diretores querem falar com os caras que ajudaram a derrubar ditaduras na Primavera Árabe. Não as pessoas que tuitaram ou escalaram monumentos nas praças lotadas, mas aquelas que derrubaram servidores do governo, invadiram sites do poder público. Ou seja: os soldados da guerra digital, não os civis, simpatizantes da causa.
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