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O filho de Christopher Hoffmann estava jogando videogame quando viu uma moto de uma roda só e perguntou ao pai:
“Você acha que pode fazer uma dessas?”
“Bom eu preciso de um desenho…” respondeu Christopher. O garoto pegou um pedaço de papel e desenhou aquilo que viria a se tornar a primeira moto elétrica de uma roda só. Isso, mesmo, uma roda só.
Christopher Hoffmann é fundador e CEO da RYNO Motors, de Portland, Oregon, nos Estados Unidos, uma cidade conhecida por suas soluções inovadoras no transporte coletivo.
Ele projetou o que chama de scooter elétrico autoequilibrável de uma roda só — adaptável a uma grande variedade de usos. “Ele vai onde um pedestre pode andar”, explica Hoffmann.
Mas melhor do que explicar é assistir ao vídeo, onde Hoffmann conta a história e mostra com seu inusitado veículo funciona. Está em inglês. Mas o que ele diz está explicado aqui no texto. O importante mesmo e ver o veículo em ação.
O que mantém a moto equilibrada é um exclusivo sistema automático. “Muitas pessoas não acreditam que a moto é tão sólida em seu equilíbrio. Mas o sistema garante isso. E o mais interessante. Basta colocar o pé no chão que ela para”.
A Ryno pode ser estacionada em qualquer lugar permitido para bicicletas. Isso lá em Portland, né? Onde existe uma incrível infraestrutura para o uso de bicicletas — ciclovias, paraciclos, ciclofaixas e tudo mais. Mas não custa sonhar. Afinal, Jundiaí é a cidade da qualidade de vida.
E pode ser transportada no trem — dá uma olhada no trem dos caras.
Imagina sair de casa com a Ryno, pegar o trem (um parecido com esse), descer na estação mais próxima do trabalho e montar na moto novamente. Isso com o motor elétrico, que não faz barulho e nem polui.
A Ryno Motors acredita que os planejadores urbanos vão finalmente ter um produto que vai permitir que os centros urbanos se tornem zonas livres de automóveis. E assim retirar as pessoas de seus carros e permitir novamente o encontro frente a frente.
Na hora de recarregar a bateria, basta tirar da Ryno e levá-la para a tomada mais próxima.
“As pessoas ficam fascinadas quando ando com a Ryno. Não se cansam de perguntar e tirar fotos”.
Não é pra menos, né?