Share This Article
O vereador Gustavo Martinelli, do PSDB, foi eleito por unanimidade, com 19 votos, para a presidência da Câmara Municipal. Uma eleição que marca do tom do que deverá ser a atuação da Câmara durante a próxima legislatura.
Gustavo Martinelli, de 31 anos, está em seu terceiro mandato e foi o vereador mais votado nas últimas eleições, com 7217 votos. É absolutamente alinhado ao governo Luiz Fernando Machado. Embora ele mesmo diga que a Câmara deve manter sua independência, não há dúvidas de que o governo municipal terá muita facilidade para aprovar seus projetos no Legislativo.
“Temos que trabalhar em harmonia para que Jundiaí volte a ser destaque”.
O fato do senhor ser do PSDB e ter sido eleito por unanimidade na Câmara garante que as medidas que o prefeito venha a tomar, como por exemplo a aprovação da nova estrutura administrativa, sejam aprovadas?
“Não garanto a aprovação. Não posso falar pelos demais vereadores. Nós vamos votar o que é bom pra cidade. A Câmara tem uma independência e o Poder Executivo também tem sua independência”.
Qual a razão de sua votação tão expressiva? O que caracteriza a sua ação como vereador?
Eu acredito que é o retorno para o munícipe, uma resposta positiva ou negativa, o munícipe espera um retorno. Eu sou um vereador que gasta saliva e sola de sapato, visito muitos bairros, olho no olho do eleitor. Estou sempre próximo. Gosto de fazer o possível para estar ajudando os bairros periféricos.
O senhor vai conseguir fazer isso sendo presidente da Câmara?
Eu vou fazer o possível para conciliar a presidência da Câmara e o meu mandato. O meu gabinete sempre estará de portas abertas.
O economista Messias Mercadante deixa a diretoria da Câmara para assumir o cargo de gestor de Desenvolvimento Econômico e Turismo no governo municipal. Quem ficará no lugar dele na Câmara Municipal?
A Câmara tinha quatro cargos de confiança, quatro diretores, e esses cargos foram extintos. Foram exonerados no dia 31 de dezembro. E as funções serão ocupadas por concursados do quadro da Câmara Municipal. Então o presidente vai escolher entre os concursados.