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A cidade discute um plano municipal para a Mata Atlântica

A Prefeitura de Jundiaí promoveu nesta quarta-feira (17) um encontro de conselheiros e técnicos relacionados ao meio ambiente para a apresentação da proposta do Plano Municipal da Mata Atlântica, mecanismo de apoio ao desenvolvimento com sustentabilidade.

O convidado Mário Mantovani, da Fundação SOS Mata Atlântica, foi recebido pelo prefeito Pedro Bigardi (foto de abertura) antes da palestra que reuniu integrantes do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e do Conselho Municipal de Gestão do Território da Serra do Japi.

“É um assunto muito importante para todos nós, que sabemos da longa história de mobilização da comunidade em Jundiaí pela defesa de seu patrimônio ambiental, como a Serra do Japi e as zonas rurais de mananciais”, comentou o prefeito Bigardi, lembrando com o palestrante de ambientalistas históricos na cidade, como Darci Lourenço Góes, Francisco de Matheo (Kiko) e outros.

De acordo com Mantovani, o mapa nacional do bioma, feito em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra que a vegetação em estágio médio ou avançado de recuperação, em áreas maiores que três hectares, ocupa 17% do município de Jundiaí (o dobro da média nacional).

“O processo de construção do plano pelo conselho e governo pode ser bastante rápido, porque tem uma metodologia detalhada com as fases de mobilização, diagnóstico e plano e sua implementação. Cada município tem sua realidade, seja em Caxias do Sul, Maringá ou Bauru, e pode inserir fragmentos de transição como de cerrado, com potencial de recuperação, uso sustentável e serviços ambientais”, explicou Mantovani.

Para a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Câmara Sutti, o mecanismo do plano se encaixa na revisão do Plano Diretor, que está sendo feita de maneira participativa nos próximos meses. O diretor de meio ambiente, Flávio Gramolelli Júnior, lembrou que a palestra coincidiu com a divulgação da mudança de classificação das águas do rio Jundiaí.

“Foi uma conquista e tanto, mas no início do trabalho não pensávamos que fosse demorar 35 anos”, comentou o gerente da Companhia Ambiental (Cetesb), Domênico Tremarolli, ao citar que bons objetivos levam tempo.

Entre conselheiros, a avaliação foi de que as pressões sobre os fragmentos de áreas naturais de Jundiaí continuam sendo grandes e a proposta de elaboração do PMMA será alvo de estudos. A Prefeitura conta com oito técnicos concluindo a capacitação para metodologia do plano.

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