Skip to content Skip to footer

Elton Monteiro: a Inteligência Artificial desbloqueia sonhos e transforma o futuro

Em um mundo cada vez mais moldado pela tecnologia, Elton Monteiro se destaca como uma voz de experiência e inovação. Com mais de 20 anos de atuação em tecnologia, produtividade e inovação, Monteiro consolidou uma carreira marcada por projetos transformadores e uma visão pragmática sobre o potencial da inteligência artificial (IA).

Em entrevista ao jornalista Flavio Gut, ele falou a respeito de como a IA está revolucionando setores, redefinindo o mercado de trabalho e, sobretudo, desbloqueando novas possibilidades para indivíduos e empresas.

Formado pela Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC), Monteiro construiu uma trajetória sólida, desenvolvendo soluções inovadoras para grandes empresas em áreas como aviação, mineração e logística. Como empreendedor, fundou cinco empresas ao longo de 18 anos, duas das quais foram vendidas com sucesso. Sua expertise o levou a atuar como presidente da Associação Comercial e vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, sempre com foco em impulsionar o desenvolvimento por meio da tecnologia.

Na entrevista, Monteiro enfatizou o papel da IA como uma ferramenta capaz de “desbloquear sonhos”. “A IA não é apenas uma inovação tecnológica; é uma força que amplia o potencial humano, permitindo que realizemos coisas que antes pareciam distantes”, afirmou. Ele também abordou os desafios éticos e os impactos sociais da tecnologia, destacando a necessidade de equilíbrio entre inovação e regulamentação.

Com uma visão realista, Monteiro reconhece os riscos associados à IA, como o aprofundamento de desigualdades, mas acredita que a tecnologia pode ser uma aliada na criação de oportunidades e no aumento da eficiência. “A IA é um tsunami que está chegando. Precisamos nos preparar para surfar essa onda”, alertou.

Monteiro é fundador da Talkey, uma plataforma especializada em soluções de produtividade empresarial. Como palestrante e especialista, ele continua a inspirar empresas e profissionais a adotarem a tecnologia como um caminho para o crescimento e a realização de objetivos. Sua mensagem é clara: a inteligência artificial não é apenas o futuro—é uma ferramenta poderosa para desbloquear o potencial humano.

Assista a entrevista

Leia aqui um resumo da entrevista

Elton Monteiro, você tem mais de 20 anos de experiência em tecnologia, liderou projetos em setores complexos como aviação e mineração, e é um empreendedor com grande expertise em inteligência artificial. Com essa bagagem, como você enxerga o papel da IA na transformação da sociedade e quais os desafios que ela enfrenta hoje?

Acredito que a transformação causada pela IA será tão grande ou maior do que a revolução trazida pela energia elétrica. A energia elétrica permitiu um salto de produtividade para pessoas e empresas, e a IA fará o mesmo, só que em uma escala muito maior. Ela vai impactar a economia, o trabalho e até as interações humanas. Estamos apenas no começo, vendo a ponta do iceberg. Daqui a alguns anos, olharemos para trás e veremos que nem imaginávamos onde poderíamos chegar.

O ChatGPT, por exemplo, foi lançado há dois anos e já vemos uma evolução rápida. Como você prevê o aumento dessa velocidade nos próximos anos?

A IA não é algo novo. O conceito existe desde a década de 1950, mas passou por momentos de empolgação e ceticismo. Agora, chegamos a um ponto em que a tecnologia permite aplicações em larga escala. A combinação de chips poderosos, como os da NVIDIA, e conexões de internet rápidas, por exemplo, possibilitou esse avanço. Para muitas pessoas, o contato com a IA é recente, e isso gera um certo impacto. Mas a evolução será cada vez mais acelerada.

Quais são os principais potenciais e limites da inteligência artificial hoje?

Do ponto de vista tecnológico, não vejo barreiras intransponíveis. A cada novo modelo lançado, há ganhos significativos em qualidade e capacidade de resposta. Especialistas acreditam que, em breve, teremos uma IA com capacidade equivalente a um PhD em áreas específicas. No entanto, os desafios éticos e de regulamentação são grandes. A IA pode ser usada tanto para o bem, como na cura de doenças, quanto para o mal, como na criação de armas. Esse é o debate mais urgente.

A IA potencializa a capacidade humana. Como você vê isso?

Ela desbloqueia sonhos. Muitas vezes, temos ideias, mas falta conhecimento ou recursos para realizá-las. A IA pode ser a ferramenta mais poderosa que a humanidade já criou para executar projetos. Ela abre possibilidades que ainda nem imaginamos. Por exemplo, aplicativos como Uber e iFood só existem porque tecnologias como GPS e smartphones foram desenvolvidas. A IA vai trazer novas revoluções assim.

Há um risco de a IA aprofundar as desigualdades sociais. Como governos e empresas podem mitigar isso?

A desigualdade é uma realidade que a IA pode acentuar, mas não necessariamente levará à pobreza. A tecnologia tende a aumentar a eficiência e reduzir custos, o que pode beneficiar a todos. Por exemplo, na nossa empresa de software, um programador com IA pode fazer o trabalho de dez. Isso reduz custos e pode baratear produtos e serviços. No entanto, é preciso garantir que as oportunidades sejam distribuídas de forma justa.

Quais são os principais riscos éticos da IA sem regulamentação clara?

O risco existe, assim como uma faca pode ser usada para cortar alimentos ou para causar danos. A IA pode ser usada para o bem ou para o mal. Um dos maiores temores é o uso bélico, como a criação de exércitos de robôs. Além disso, há preocupações com a manipulação de informações e a disseminação de fake news. A sociedade precisa encontrar um equilíbrio entre inovação e regulamentação.

Como as pessoas podem se proteger da manipulação de informações e fake news geradas por IA?

O conhecimento é a melhor defesa. As pessoas precisam estar informadas e desconfiar de informações que recebem. É importante checar fatos e fontes. A IA torna mais fácil criar golpes sofisticados, mas a educação e a conscientização são ferramentas poderosas para evitar cair nessas armadilhas.

Como a IA impactará o mercado de trabalho?

Haverá uma transformação profunda. Muitas profissões serão extintas, mas outras surgirão. O desafio é que as novas vagas exigirão maior especialização. Por exemplo, hoje já existe demanda por “engenheiros de prompt”, profissionais que criam instruções para a IA. A educação será essencial para capacitar as pessoas a se adaptarem a essas mudanças.

Como você vê o futuro da IA nos próximos dez anos?

Será um mundo muito diferente. A IA vai nos ajudar a resolver problemas que ainda não conseguimos, como doenças e questões ambientais. Apesar dos desafios, acredito que o futuro será melhor. A tecnologia vai nos tornar mais produtivos e, paradoxalmente, mais humanos, ao nos libertar de tarefas repetitivas e nos permitir focar em atividades criativas e reflexivas.

Você mencionou que o “mundo das telas” está acabando. O que isso significa?

Hoje, interagimos com a tecnologia principalmente por meio de telas, como celulares e computadores. Mas no futuro, a IA estará integrada a dispositivos como óculos, geladeiras e até nosso corpo. A interação será mais natural e orgânica. Por exemplo, já existem óculos que filmam e tiram fotos sem precisar de um celular. Essa tendência só vai crescer.

Qual sua mensagem final para quem está lendo (ouvindo) esta entrevista?

A IA é um tsunami que está chegando, e não há como fugir. A melhor estratégia é se preparar e aprender a surfar essa onda. Assuma as rédeas da sua adaptação a essa nova realidade. Acredito que, no fim, a IA nos tornará mais humanos, ao nos libertar de tarefas mecânicas e nos permitir focar no que realmente importa: pensar, criar e refletir.

Receba nossas notícias!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Receba nossas notícias!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.