Entre setembro e dezembro de 2024, a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) investiu R$ 742,2 milhões na área da saúde, sendo R$ 633,4 milhões destinados ao pagamento de convênios.
Apesar do montante aplicado, a fila de espera por consultas e cirurgias continua um desafio.
Em angiologia, por exemplo, 2.850 pessoas aguardavam atendimento em dezembro, com um tempo médio de espera de 13 meses e uma oferta mensal de 226 consultas. Na dermatologia, 4.909 pacientes estavam na fila, com espera de seis meses e 957 vagas mensais. Para endocrinologia adulto, 1.528 pessoas aguardavam atendimento, também com tempo de espera de seis meses e oferta de 283 consultas/mês.
Os dados foram apresentados na última quinta-feira (27) em audiência pública na Câmara Municipal, atendendo à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Durante o encontro, vereadores questionaram a equipe da UGPS sobre a demora nos atendimentos e as ações para reduzir as filas.
A gestora de Saúde, Márcia Facci, afirmou que a prefeitura busca ampliar o uso de salas cirúrgicas no Hospital Universitário (HU) para reduzir a fila de cirurgias infantis e dar andamento aos casos oncológicos.
“Estamos buscando, urgentemente, novos pontos cirúrgicos”, destacou.
Ela também ressaltou que a prefeitura está revisando a lista de espera para consultas e procedimentos cirúrgicos, já que alguns pacientes podem estar cadastrados em mais de uma unidade de atendimento, como o Núcleo Integrado de Saúde (NIS), o HU e o ambulatório da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ).
“Será feita a priorização para dar vazão”, explicou.