Será que dá mesmo para chamar a Fliz Bike de bicicleta. Afinal, essa estranha novidade tem rodas e freios e guidão, até um quadro — por estranho que seja — mas não tem pedais. Ou seja, é uma bicicleta para não pedalar.
Esquisto, né?
E não tem banco e nem corrente e muito menos marchas. A criativa invenção do alemão Rube Goldberg presta uma homenagem ao inventor da bicicleta, o Barão Karl von Drais e, ao mesmo tempo, cria uma nova possibilidade no mundo das duas rodas.
O Fliz conceito representa uma expansão de mobilidade urbana para diferentes usuários.

Quem anda na Fliz fica pendurado em uma espécie de cadeirinha presa a um quadro feito de fibra de carbono e vidro. Com guidão, rodas e freios iguais às de uma bike convencional.
Segundo o fabricante, o quadro funciona como um amortecedor e o sistema de correias oferece ampla liberdade de “correr” pendurado. Talvez seja melhor dizer deslizar sobre rodas.
O esforço sobre as articulação é aliviado, pois o peso do corpo fica distribuído sobre uma área maior.
Graças a estas propriedades a Fliz pode ser usada para uma grande variedade de terapias de reabilitação.
Pessoas com padrões de movimentos limitados podem continuar a desfrutar da mobilidade de uma bicicleta.