Skip to content Skip to footer

Jeferson Coimbra, da Fumas: “queremos construir moradias populares em toda a cidade”

A Fundação Municipal de Ação Social (Fumas) de Jundiaí planeja expandir a construção de moradias populares para diferentes áreas da cidade, incluindo o terreno onde funcionava o antigo Hospital Psiquiátrico, na região do Jardim Tamoio, como parte de uma nova estratégia para enfrentar o déficit habitacional que atinge mais de 20 mil famílias no município.

Em entrevista ao programa TECNEWS, do canal no Youtube da Fundação Escola TVTEC, órgão da Prefeitura de Jundiaí, o superintendente da Fumas, Jeferson Coimbra, afirmou que a meta é distribuir os projetos habitacionais de forma estratégica, alcançando diversos pontos da cidade.

“A nossa prioridade é garantir moradia para toda a população, com um foco na distribuição dessas moradias em diferentes pontos da cidade”, disse Coimbra. Ele revelou que entre os locais considerados está o espaço do antigo hospital psiquiátrico, que pode ser revitalizado para abrigar novas unidades habitacionais.

O hospital foi demolido em 2013 e, desde então, existia a intenção de se construir habitações populares no local.

A iniciativa marca uma mudança em relação aos últimos oito anos, período em que Jundiaí não viu novos projetos do tipo.

Além das 132 casas já anunciadas recentemente com apoio do governo federal, a gestão municipal tem planos ambiciosos: entregar pelo menos 1.200 unidades até o fim do mandato.

“A ideia é construir uma casa por dia”, afirmou o superintendente.

Para viabilizar os projetos, a Fumas está ampliando parcerias com os governos federal e estadual. Segundo Coimbra, o prefeito Gustavo Martinelli tem liderado esforços para assegurar recursos, incluindo visitas ao Ministério das Cidades e articulações com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Reinaldo Iapequino.

“Recentemente, o presidente do CDHU esteve em Jundiaí e se comprometeu a ajudar na construção de moradias nos bairros São Camilo e Sorocabana”, revelou.

O processo de cadastramento das famílias é outro ponto central da estratégia. Coimbra enfatizou a importância de atualizar os dados no Sistema Municipal de Informações Habitacionais (SIMIH), programa que foi desenvolvido a partir da Lei nº. 7.016 de 27 de fevereiro de 2008, para realização do cadastro e atualização cadastral de famílias que necessitam de habitação.

“Muitas pessoas já estão cadastradas, mas os dados não estão atualizados. Esse passo é essencial para dar início ao cronograma de construção”, explicou.

Para os não cadastrados, ele orientou que procurem o site da Fumas ou a sede da fundação, localizada no complexo da Fepasa, na Avenida Ferroviários.

A reação da população tem sido de entusiasmo, conforme relatou o superintendente.

“Hoje, pude presenciar as enormes filas de pessoas que estavam indo até a Fumas para fazer o cadastramento. O que está em jogo é o sonho de milhares de pessoas pela casa própria”, disse.

Na entrevista, ele também abordou o auxílio aluguel, benefício de R$ 850 mensais pago a 285 famílias. Apesar de ser um dos maiores do estado de São Paulo, o valor não cobre todos os custos, e a meta, segundo Coimbra, é reduzir essa dependência com a oferta de moradia própria.

De acordo com Coimbra, a Fumas mantém as portas abertas para atender às demandas dos moradores, reforçando o compromisso da gestão com o cidadão.

“Estamos sempre atentos às necessidades da população”, afirmou Coimbra. As informações sobre os projetos e o cadastramento estão sendo divulgadas nas redes sociais da fundação.

Receba nossas notícias!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Receba nossas notícias!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.