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Prefeitura cobra obras na Anhanguera, mas Artesp não tem projetos em andamento

O prefeito Gustavo Martinelli (União Brasil), reuniu-se nesta semana, em São Paulo, com o presidente da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), André Isper Barnabé, e técnicos da agência para discutir cinco obras viárias prioritárias na Rodovia Anhanguera. As intervenções incluem transposições nos quilômetros 62, 58 e 54.

A Prefeitura apresentou demandas que envolvem passagens inferiores e superiores, além da duplicação de viadutos, consideradas essenciais para melhorar a mobilidade urbana e reduzir congestionamentos na cidade.

“Apresentamos as necessidades de transposição da Anhanguera e propostas para viabilizar essas obras o mais rápido possível. São intervenções fundamentais para melhorar a fluidez do trânsito e garantir mais segurança para motoristas e pedestres”, afirmou Martinelli.

Apesar do pleito municipal, a Artesp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há projetos em andamento na agência para as obras solicitadas. A concessionária CCR AutoBan, responsável pela rodovia, não participou da reunião, mas afirmou posteriormente ao Oa que os estudos para as intervenções estão em desenvolvimento e já foram protocolados na Artesp. No entanto, as obras não estão previstas no contrato vigente, que se encerra em 2037.

O presidente da Artesp destacou a importância do alinhamento entre município e governo estadual. “Jundiaí tem um planejamento viário bem estruturado, e nosso papel é apoiar iniciativas que tragam melhorias efetivas para a população”, afirmou Barnabé.

A execução das obras dependerá de novos aportes financeiros ou renegociação do contrato com o governo do Estado. A informação foi confirmada pela assessoria da CCR AutoBan.

As cinco intervenções propostas pela Prefeitura incluem:
  • Passagem inferior no km 54, entre os bairros Vila Rami e Vila Comercial;
  • Requalificação do trevo no km 58, na Avenida Jundiaí;
  • Duplicação do viaduto no km 61, conectando os bairros Jardim Guanabara e Retiro;
  • Transposição no km 62 para continuidade da Avenida Antônio Frederico Ozanan, ligando Jardim Shangai, Distrito Industrial e Jardim Novo Horizonte;
  • Transposição superior no km 65, interligando o bairro Engordadouro ao bairro do Poste e ao Distrito Industrial.

Segundo a Unidade de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) de Jundiaí, as obras beneficiarão diretamente cerca de 155 mil pessoas, ampliando a conectividade entre regiões estratégicas da cidade.

O pleito por essas intervenções remonta à gestão anterior. Em maio de 2024, sob o governo do ex-prefeito Luiz Fernando Machado, a Prefeitura apresentou projetos para as cinco obras prioritárias na Anhanguera, estimadas em R$ 1 bilhão. Na época, o município negociava com o governo estadual e o setor privado para viabilizar os investimentos. Em 2022, ainda como vice-prefeito, Martinelli participou de reuniões na Artesp para tratar de ampliações e novos dispositivos viários na rodovia.

A falta de previsão das obras no contrato da CCR AutoBan segue como principal entrave. A concessionária informou ao Oa que aguarda a aprovação dos projetos funcionais protocolados na Artesp para avançar nas próximas etapas, mas reforçou que as intervenções não fazem parte do programa de investimentos contratuais. A realização dependerá de um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, conforme decisão do Poder Concedente.

Enquanto isso, a Prefeitura mantém articulações com o governo estadual e a Artesp para tentar viabilizar os projetos, considerados estratégicos para a infraestrutura urbana de Jundiaí. A reunião desta semana reforça o movimento da gestão municipal em busca de recursos e apoio político para as intervenções.

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