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Menina que denunciou escola vai parar na delegacia

Depois de ficar famosa com sua página no Facebook, Diário de Classe, Isadora Faber, de 13 anos, teve que enfrentar uma delegacia nesta terça-feira (18), onde a professora da português registrou um boletim de ocorrência contra ela por calúnia e difamação.

“Hoje eu e meu pai fomos na delegacia porque minha professora de português fez um BO de calunia e difamação. Eu fui, nunca tinha entrado numa delegacia antes, mas lá dentro todos me trataram muito bem mesmo. Estranhei pois para mim o assunto já estava encerrado desde o início do mês quando ela me pediu desculpas, eu aceitei e publiquei.

Isadora escreveu que na última aula de português a professora sugeriu que todos os alunos lessem o regimento interno da escola municipal Maria Tomázia Coelho, onde ela estuda, especialmente as questões 8 e 9, segundo as quais é vedado aos alunos “levantar injúria ou calúnia contra os colegas, professores ou funcionários, bem como praticar contra eles atos de violência de qualquer espécie”, e “promover ou participar de movimento de hostilidade ou desprestígio à unidade ou às pessoas que nela trabalham, inclusive por meios eletrônicos (internet, celulares).”

“Parece censura”, disse a estudante, que apontou ainda que em um outro bloco do regimento constava que os alunos que desrespeitarem as regras estariam sujeitos a medidas sócioeducativas e que, dependendo da gravidade da situação, o estudante poderia receber suspensão de até três dias e ser encaminhado ao Ministério Público Estadual para aplicação de outras medidas. A informações são do site da revista Época Negócios.

“Não sofri nenhuma medida sócia educativa (sic), fui parar direto na delegacia mesmo. Acho que ela (a professora) deveria ler o regimento também.”, disse a estudante.

Secretaria de Educação

A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação da prefeitura de Florianópolis, onde a menina mora, informou à revista Época Negócios que o governo municipal não atuará no caso.

“A situação tornou-se um caso particular entre a cidadã professora e a família da aluna, que é matriculada”, informou por meio de porta-voz.

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