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No Dia Mundial sem Carro, uma ciclofaixa na 9 de julho. E só.

No dia mundial sem carro, 22 de setembro, a Avenida Nove de Julho ganhou uma ciclofaixa. Para a Prefeitura foi um teste para avaliar a possibilidade de implantar esta e outras ciclofaixas em Jundiaí.

Para os ciclistas foi a chance de pedalar sem correr riscos.

O empresário Júlio Berlim levou a filha ao clube de bicicleta. “Eu quero que ela tenha a consciência de que é possível se movimentar pela cidade através de um meio limpo, prático e rápido”, disse.

As ciclorrotas e ciclofaixas são reivindicações antigas dos ciclistas da cidade. Para o ativista Henrique Parra Parra Filho, se houver rotas seguras, o uso da bicicleta como meio de transporte deve aumentar muito.

“Hoje muita gente gosta de pedalar, mas como esporte e lazer. Se tivermos uma estrutura, não há dúvida que essas pessoas vão usar a bicicleta no dia a dia, opinou.

Representantes da Prefeitura já se reuniram diversas vezes com ciclistas da cidade para definir como e onde seriam estas rotas. Os ciclistas não entendem porquê tanta demora.

“Já ouvimos diversas explicações, mas há casos, por exemplo, em que as obras não saíram do papel mesmo com orçamentos aprovados”, disse Gianlucca Hernadez, estudante e ativista.

O Secretário de Transportes, Wilson Folgozi, admite que os projetos poderiam estar mais adiantados.

“É que estamos estudando detalhadamente como devem ser as ciclorrotas e ciclofaixas. Queremos fazer da melhor maneira possível”, explicou.

Enquanto não há rotas seguras, quem opta pela bicicleta como meio de transporte corre riscos. Em homenagem ao ciclista Luan Serra Cezar, de 21 anos, que morreu depois de ser atingido por um carro que não obedeceu ao sinal de trânsito, ativistas colocaram uma ghost bike no local do acidente.

Para a ativista Marcela Lestngi, o que falta é educação. “Se nós conseguíssemos nos colocar no lugar do outro quando a gente está como motorista ou como ciclista, eu acho que a gente poderia viver num lugar melhor”, disse.

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