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O discurso de Ana Júlia e a luta por uma sociedade livre e para todos

A aluna Ana Júlia, de 16 anos, do Colégio Estadual Manuel Alencar Guimarães, demonstrou cabalmente, na tribuna da Assembleia, quando falou sobre o movimento dos estudantes que ocupam mais de 1000 escolas no Paraná e outros estados, que o caminho da luta pela garantia das liberdades democráticas está nas mãos dos estudantes. Mais uma vez.

MAIS UMA VEZ, OS JOVENS APONTAM O CAMINHO

O jornalista Mauro Lopes lembrou em sua página do Facebook que são os jovens que mais uma vez apontam o caminho.

Na visão de Lopes, o discurso de Ana Júlia Ribeiro na Assembléia Legislativa do Paraná sobre a mobilização de secundaristas e universitários, que a esta altura ocupam mais de 1 mil escolas e universidades no país correu o Brasil.

Num momento de profunda crise nacional, os jovens, de novo, apontam o caminho.

Foi assim em 1962/63, quando os estudantes engajaram-se na campanha de alfabetização liderada por Paulo Freire e nos movimentos de explosão da cultura popular, até então tratados com desprezo pela elite (o MPC e o CPC).

Depois, em 1968, cinco anos depois, os jovens das escolas e faculdades enfrentaram nas ruas o recrudescimento da ditadura militar, com a coragem típica dos que têm esperança e arquivam o medo -e muitos pagaram com suas vidas.

Mais oito anos e em 1976/77 a geração de Mauro Lopes tomou o bastão e foi às ruas, pelas liberdades, encarando mais uma vez a repressão e o ódio das elites, acelerando a queda da ditadura.

Agora, explica Lopes, 40 anos depois, chegou a vez da turma de Ana Júlia. Na verdade, eles já haviam ensaiado a resistência em São Paulo, ano passado, quando enfrentaram o governador, as bombas, as balas, os cacetes e o terror.

Os jovens de 1962/63 estão na casa dos 70 anos de idade, os de 1968 ao redor do 60 e tantos, os de 1976/77 na virada dos 50 para os 60.

O jornalista chama a todos para a luta.

Estes jovens todos não podem deixar os de 15, 16, 17 e pouco mais lutarem sozinhos. Eles estão apontando o caminho, como apontamos no passado. Cumpre segui-los.

Na foto de abertura, manifestação no Largo São Francisco, em São Paulo, em 1977

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