Vereadora por três mandatos, Marilena Negro, do PT, é a candidata do partido à prefeitura de Jundiaí.
Decidida a não se candidatar mais a nenhum cargo político, Marilena mudou de ideia depois que o PT optou em ter um candidato próprio nas eleições, após o afastamento do governo de Pedro Bigardi.
“Ainda temos muitos integrantes do PT no atual governo. Fizemos muitos projetos juntos e ainda temos trabalhos a concluir”, disse.
Assistente social por formação, Marilena foi funcionária pública e sempre atuou em projetos sociais.
Diante de tantos trabalhos com a comunidade, os amigos a incentivaram a se filiar a um partido político. “Escolhi o PT porque é um partido que olha mais para as minorias, para os projetos sociais”.
Entre os grandes problemas de Jundiaí, Marilena cita a saúde.
“Não existe mágica. Não é um problema que será resolvido a curto prazo. A alternativa, que já poderia ter sido tomada, é um consórcio entre as cidades da região. Só assim, unindo forças, é que conseguiremos uma saída”, explica.
Sobre a educação, a candidata diz que a avaliação do ensino de Jundiaí é boa. O problema seria a desigualdade da qualidade entre as escolas.
“Enquanto algumas escolas tem ótimas notas nas avaliações, outras tem desempenho muito baixo. Além disso, o ensino estadual não tem a mesma qualidade do municipal. Então, não podemos ficar felizes com a educação em Jundiaí se não garantirmos que todo o ciclo tenha qualidade”.
As minorias sempre tiveram a atenção de Marilena e ela garante que estarão entre as prioridades do governo dela.
“Criarei uma secretaria de direitos humanos na prefeitura. Não dá para tratar os assuntos separadamente”.
Para a segurança em Jundiaí, Marilena critica a maneira como o assunto é visto pela maioria.
“É um equívoco achar que mais policiais e guardas municipais resolveriam tudo. Eles são muito importantes no combate à criminalidade, mas a solução é que o governo atue onde estão os problemas”.
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