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Prefeitura antecipa renovação de contrato com o São Vicente para garantir atendimentos

Diante das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), a Prefeitura de Jundiaí antecipou a renovação do contrato com a unidade por mais 90 dias.

O hospital acumula, desde 2024, uma dívida de R$ 9 milhões apenas com fornecedores. De acordo com a administração municipal, a medida busca assegurar a continuidade dos atendimentos de alta complexidade e reforçar o compromisso com a saúde pública da cidade.

Atualmente, a Prefeitura destina R$ 24,6 milhões por mês para o hospital, garantindo seu funcionamento. A renovação antecipada tem como objetivo oferecer fôlego financeiro à unidade e permitir a manutenção dos serviços sem interrupções.

Além disso, segundo nota divulgada pelo hospital, o período de prorrogação permitirá uma análise detalhada das dívidas e um diagnóstico financeiro aprofundado dos custos operacionais.

A gestora da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, Márcia Facci, destacou o compromisso da administração municipal com o HSV.

“A Prefeitura tem feito reuniões com o São Vicente e, mais uma vez, demonstrou seu compromisso com a saúde pública. Essa renovação antecipada permite que a unidade continue prestando um atendimento de qualidade para a população de Jundiaí e região”, afirmou.

A decisão ocorre em um momento de mudanças na gestão do hospital. No início do mês, a Assembleia Geral do HSV anunciou a substituição do superintendente Matheus Gomes por Amauri Liba, justificando a mudança como uma forma de buscar maior alinhamento com as políticas públicas da atual administração municipal.

A troca ocorreu após meses de embates entre hospital e Prefeitura sobre a renovação do contrato de administração dos Prontos Atendimentos (PAs) Central, Hortolândia e Retiro.

A crise entre as partes se intensificou com a decisão do Conselho Municipal de Saúde (Comus) de rejeitar a renovação do contrato, aprovando apenas uma extensão emergencial de 90 dias sem reajuste financeiro.

O hospital alega que a falta de reajuste impacta suas finanças, enquanto a Prefeitura argumenta que a instituição não apresentou informações detalhadas suficientes para justificar um aumento no repasse mensal, atualmente em R$ 4,5 milhões.

A Prefeitura informa que os trâmites para a possível contratação de uma nova organização para gerir os PAs seguem em andamento.

Segundo a administração municipal, 50 Organizações Sociais (OSs) estão habilitadas e cinco ainda passam por análise.

 

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