Na semana passada, o vice-prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli, e o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, se reuniram com representantes da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) para apresentar os projetos prioritários do município visando à ampliação das transposições sobre a Via Anhanguera.
A proposta inclui três ampliações e dois novos dispositivos necessários para melhorar a mobilidade na cidade, que é atravessada pela rodovia e enfrenta grande fluxo de veículos.
Os projetos, segundo a Prefeitura, visam aliviar a capacidade da rodovia, facilitar o acesso urbano aos bairros das regiões Sul e Oeste, além de melhorar a conexão com as novas marginais em construção. Os estudos de tráfego para embasar as propostas foram conduzidos pela Prefeitura de Jundiaí e realizados pela concessionária CCR/Autoban, responsável pela gestão da rodovia.
O gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi, explicou que a região Sul da cidade necessita de um novo acesso mais fluído, enquanto a região Oeste demanda novas ligações urbanas devido ao crescimento populacional. As melhorias viárias são consideradas essenciais para o desenvolvimento urbano e a conectividade entre as áreas residenciais e as rodovias.
Parimoschi destacou que a mobilidade urbana deve ser planejada a médio e longo prazo, com foco em alternativas que aliviem a pressão sobre a rodovia Anhanguera, especialmente nos horários de pico.
Durante a reunião, também foram discutidos os seguintes projetos: a fase 2 do Complexo Viário Jundiaí, que inclui a execução das alças na Avenida Jundiaí; a construção de trechos de via marginal da rodovia Anhanguera nos sentidos Campinas e Unianchieta, na região Sul; a implantação de um túnel no km 54,5 da rodovia; e a construção de um novo viaduto no km 65, conectando a Avenida João Fernandes Molina à Rodovia Vereador Geraldo Dias, visando a criação de um novo acesso ao Distrito Industrial de Jundiaí.
Gustavo Martinelli enfatizou a urgência dessas intervenções para garantir a fluidez do trânsito e evitar que o sistema viário da cidade se torne inviável. Ele ressaltou a importância de acelerar a execução dos projetos executivos para que a Artesp autorize a concessionária a iniciar as obras o mais breve possível.