A situação da infraestrutura das escolas municipais de Jundiaí é preocupante, afirmou a gestora de Educação, Priscila Costa. Segundo ela, muitos prédios são antigos, herança de escolas estaduais municipalizadas, e enfrentam problemas estruturais que impactam o funcionamento e a qualidade do ensino.
Entre as principais dificuldades estão telhados danificados, pisos irregulares e a falta de climatização nas salas de aula.
“Quando você tem prédios padronizados, fica mais fácil fazer manutenções. Mas cada escola tem uma particularidade, o que dificulta esse trabalho”, explicou a gestora.
Em 2023, segundo ela, foram investidos cerca de R$ 8 milhões em manutenção das unidades escolares, mas o orçamento inicial para 2024 foi reduzido para R$ 2,5 milhões.
Para otimizar recursos, a gestão firmou parcerias com outras unidades gestoras, como a de Infraestrutura e Serviços Públicos, coordenado pelo gestor Marcos Galdino, para a realização de serviços básicos, como troca de lâmpadas e roçagem, durante o período de férias escolares.
Além da manutenção, a unidade gestora de Educação elabora projetos para a construção de novas escolas em áreas estratégicas da cidade.
O objetivo é criar unidades mais modernas e funcionais, atendendo à demanda crescente de matrículas e proporcionando um ambiente de aprendizagem adequado aos alunos, segundo explicou Priscila Costa.
“Tudo isso impacta diretamente na aprendizagem das crianças. Quando elas têm um ambiente confortável e seguro, conseguem se concentrar melhor”, destacou Priscila.
A gestora falou sobre os desafios da pasta em entrevista ao programa TVTECNews, do canal oficial da Fundação TVTEC.