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Quase 30 anos depois, a Sony vai voltar a fabricar discos de vinil

A Sony anunciou esta semana que vai voltar a fabricar discos de vinil, após ter cancelado a produção em 1989, devido ao aumento da procura global pelo suporte analógico.

A Sony Music Entertainment, o braço musical do gigante tecnológico, com sede em Tóquio, decidiu retomar a produção de vinis durante o exercício em curso em duas das suas fábricas localizadas no Japão.

A informação foi confirmada por uma porta-voz da empresa à agência noticiosa espanhola Efe, sem adiantar o volume de produção previsto.

A empresa japonesa interrompeu o fabrico dos discos de vinil para uso doméstico em 1989, devido à crescente quota do mercado musical conquistada pelos CD, formato físico digital que a própria Sony ajudou a desenvolver e começou a distribuir em 1982.

Agora, a Sony pretende readaptar-se ao renascimento que vive o vinil, graças às vendas de álbuns em segunda mão e ao número crescente de novos lançamentos no antigo suporte analógico.

No Japão, as vendas chegaram a cerca de 800 mil unidades no ano passado, oito vezes mais do que em 2010, segundo os dados da indústria musical do país.

Uma tendência que também está a ser observada noutros países como o Reino Unido – onde as vendas de vinis no ano passado chegaram a superar às de música em formato digital – e nos Estados Unidos, onde foram vendidos 17,2 milhões de discos em 2016.

Com o mercado também aquecido no Brasil, a Sony Music daqui tem relançado clássicos do catálogo, como “Verde Que Te Quero Rosa” (1977), de Cartola, e investindo no formato para lançamentos nacionais, como o mais recente registro ao vivo com Caetano Veloso e Gilberto Gil, “Dois Amigos, Um Século de Música”.
 
A fabricação por aqui, no entanto, fica a cargo da Polysom — primeira fábrica de vinil após o formato voltar a ser hit.

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